A mudança de cores

Segundo o Regulamento Náutico da Naval, datado de 3 de Junho de 1907, os uniformes eram azuis e brancos e o galhardete também era azul e branco em quatro partes com uma âncora vermelha ao centro.

Poucos meses antes da implantação da República, no dia 16 de Junho de 1911, a Naval deslocou-se a Lisboa para disputar o Campeonato Nacional de Remo – “Taça Lisboa”. A tripulação da Naval era composta pelo timoneiro António Nogueira e pelos remadores David Viana, Henrique Varanga, José Faria e Oliveira e Patrício Dias venceu a prova de forma brilhante sagrando-se campeã nacional. Após a cortar a meta, a tripulação navalista foi alvo de uma chuva de carvão de pedra lançada por marinheiros a partir das fragatas ancoradas no Tejo, chamando-lhes “talassas”, identificando-os assim com o regime monárquico, devido ao azul e branco dos seus equipamentos. Apesar da despedida de Lisboa ter sido bastante desagradável a chegada à Figueira da Foz apoteótica.

De modo a evitar maiores dissabores foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária onde se decidiu alterar as cores da Naval para verde e branco.

Em 2017 com a constituição de um novo Clube é adotado o símbolo do Núcleo de Antigos Remadores da Associação Naval 1º de Maio, mantendo o equipamento listado verde e branco

Mais recentemente, em 2020, o padrão de listas verdes e brancas é substituído pela figura de uma ave Fénix, passando o Azul a assumir novo lugar de destaque na imagem do Clube que se mistura agora com o verde.

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